F.A.V.A..

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quarta-feira, novembro 14, 2012

Magusto, Danças e Chuviscos!

Magusto, Danças e Chuviscos!
 
 
No dia 9 de novembro de 2012, o tempo acordou cinzento e confuso, pois o sol partilhava o céu com umas quantas nuvens chorosas e embirrantes, que teimaram em limitar os movimentos das crianças, no pátio da Escola Básica de Rossio ao Sul do Tejo mas, apesar disso, todas as crianças adoraram o dia.
Antes os pacotes de leite vazios deram lugar a recipientes duplos para as castanhas assadas e respetivas cascas.
Se os preparativos começaram uns dias antes com o reconto da lenda tradicional de São Martinho, ensaios e diferentes produções da Área da Expressão Plástica, mas foi neste dia, à tarde, que se deu o apogeu das comemorações do Dia de São Martinho.
 
 
 
Os alunos da Turma B, do quarto ano iniciaram as habituais dramatizações, de histórias infantis, no âmbito do Projecto da Escola, “Varino Encantado”. Divididos em dois grupos, o primeiro apresentou “O Dentinho” e o segundo apresentou “A Alimentação”.
Alguns alunos formaram um grupo musical para acompanhar as peças apresentadas. Neste grupo o Daniel e o Miguel Filipe tocavam ferrinhos e a Carolina e a Érica tocavam xilofone, a Jéssica e a Beatriz Fernandes tocavam maracas.
 
 
Seguiu-se o atear da fogueira, para a aguardada assada das castanhas e as tradicionais brincadeiras que as nuvens, invejosas puseram cobro. Não fora as castanhas assadas pela Pastelaria Tágide e não haveria fogo nem castanhas assadas.
Com as castanhas houve bolo e sumos e um dos pátios cobertos transformou-se numa pista de dança em que cada turma dinamizou uma coreografia.
 
 
Em ninguém ficou a dúvida que este dia foi um dos mais animados e divertidos já vividos na nossa escola.
                                                                                         O Escreveta Escrivão

quinta-feira, novembro 01, 2012

Santos e Bruxas

Na Feira dos "Santos e Bruxas"
 
 
 
Na escola há muito que se sabia que algo de diferente estaria para acontecer. As crianças andavam atarefadas com a preparação de uma festa. Tinham feito cartazes, trazido açúcar, mel, farinha, nozes e abóboras para a escola.
Nos computadores, ligados à Internet pesquisavam, insistentemente, imagens de bruxas simpáticas, de cobras compridas, ou de morcegos aterradores e de gatos pretos, que logo se associam ao azar e ao terror…
No entanto, nenhuma delas parecia intimidada, apenas a Dona Olinda mostrava um comportamento alterado e um nervosismo crescente, com a teimosia dos seus mestres de culinária que em vez de tenderem as broas normalmente teimavam em estica-las, até parecerem compridas e onduladas “lombrigas”.
-Quem é que vai comprar uma broa destas? – questionava a pobre Olinda enquanto mostrava as broas que retirava do tabuleiro e juntava a outras duas ou três para as conseguir recuperar e dotá-las de algum sentido estético de forma a parecerem-se com as tradicionais broas fervidas.
Claro que os alunos ficavam sem perceber porque é que ninguém consegue compreender a alma de um artista, que se empenha na feitura de uma grande obra de arte, que os outros, posteriormente, desmancham, para produzirem mais do mesmo!
Mas quando chegou o dia 31 de outubro foi num ápice enquanto tudo desapareceu na venda que efetuaram junto à Igreja de São José, mesmo em frente à escola.
Alguns pregões dos mais destemidos foram-se ouvindo ao longo da manhã, até que as bancadas se foram despejando. Os familiares dos alunos de forma generosa lá iam comprando os produtos apresentados.
A venda foi tão rápida que a escala de serviço ficou sem efeito e todos os alunos vieram em conjunto à feira para poderem participar na feira mais rápida do mundo.
 
 
Ainda o intervalo não tinha começado e já todos descansavam do árduo trabalho de vender coisas boas e doces.
Por fim todas as turmas tiveram direito a pão com doce de abóbora e a broas das fervidas.
A Feira terminou, mas a partilha de receitas continuou. Muitos foram os que quiseram saber como é possível confecionar tão deliciosas guloseimas.
Claro que todos sabemos que por mais que se partilhem receitas e truques de culinária faltará sempre o “ingrediente” especial: as mãos dos nossos alunos!
Com a Feira de “Santos e Bruxas” terminada já se pensa na próxima iniciativa: O nosso Magusto!
Até lá! Voltaremos aqui para contar como foi.

O Escreveta Escrivão