Escola de Rossio ao Sul do Tejo:
É Natal e a festa é natural!
Como já é normal, nesta época do ano as luzes multicores cintilam, brilham e iluminam tudo em nosso redor, desde praças, ruas, varandas, quintais a outros demais espaços, por onde diariamente passamos, como que para não deixar esquecer que Jesus, filho de Deus nasceu neste dia há mais de dois mil anos.
Ele que sendo grande se tornou pequenino. Nasceu sem ter abrigo, cama, roupa e, ainda por cima, no dia mais pequenino do ano!
Deus quis mostrar-nos que não são precisos luxos nem grandezas, para se ser grande e feliz!
Maria e José viajaram até Belém vindos de Nazaré e, tal como reza a história atual, não haveria burros. Como é sabido, também não havia aviões, carros nem autocarros, pelo que também não haveria táxis. Deste modo, a viagem de 140 km ainda terá sido mais dura e dificil, pois terá sido efetuada a pé, imaginem!
Fica a dúvida!
Seja como for em Rossio ao Sul do Tejo todos sabem como foi comemorado o aniversário de Jesus e, por isso mesmo vou escrever o que vi e senti, não vá alguém dizer, daqui a dois mil anos que, em Rossio ao Sul do Tejo, em 2012, não havia Clube Desportivo “Os Patos”, não havia duas freguesias unidas na mesma festa, não havia uma Escola Básica nem... imaginem, um cronista de nome “Escreveta Escrivão”, que é este vosso amigo.
Assim ficará registado neste blog, na entranhas da Internet e no Jornal “Nova Aliança”, depositado no arquivo municipal, para todo o sempre e os historiadores terão aqui a "prova provada" de que em Rossio ao Sul do Tejo houve uma Festa de Natal bem animada, no dia 14 de dezembro de 2012, a poucos dias do esperado “Fim do Mundo”.
Para a festa, muitos foram os que contribuíram com equipamentos, verbas e espaços. Alguns são repetentes, como o Clube Desportivo “os Patos”, que para além de ceder gratuitamente o espaço, ainda o limpa e arruma para que todos por lá se sintam muito bem; a Junta de Freguesia de Rossio ao Sul do Tejo e a de São Miguel do Rio Torto, que não medem esforços para encherem os sacos dos Pais Natais, que fazem vibrar as crianças de tanta alegria e satisfação concentrada em si e, também, o Grupo de Música Popular “Cant’Abrantes”, do Orfeão de Abrantes, que empresta e prepara a sua excelente aparelhagem, para que nada se preca ao nível do som. Para quaisquer destas entidades qualquer agradecimento “saberá” sempre a pouco, pela sua disponibilidade, amizade e solidariedade, para com a escola e sua comunidade. Mesmo assim, aqui deixamos um abraço amigo a estes e a todos os outros que sempre favorecem estas organizações.
A Festa começou com os mais pequenos da “pré”, a mostrarem como é!
Eles dançaram, pularam, cantaram …e, enquanto isso, na escuridão do salão, logo emergiram os flashes das incontáveis máquinas fotográficas, que do nada surgiram.
Quem observou esta ação dos “Paparazzis”do Rossio verificaria que não eram sempre os mesmos mas que se mantiveram sempre, em grande número. Quando atuavam as crianças de uma determinada turma chegavam-se alguns ao palco, mas que logo davam lugar a outros, quando os seus “artistas” preferidos saiam de cena.
Uma a uma, todas as turmas subiram ao palco para apresentarem aquilo que tinham preparado para esta a festa.
Para terminar quase deitaram o palco ao Chão, quando todos os alunos se reuniram e subiram ao palco para entoarem em conjunto a última canção de Natal.
Por fim chegaram os Pais Natais, um por cada turma ou sala, para fazerem a entrega das prendas das Juntas de Freguesia.
O apreciado silêncio do salão terminou e nunca mais voltou. Era a Festa no seu momento mais aguardado, por todas as crianças. O fantástico velho das barbas tomou conta da ocorrência...
Aos poucos, os pais lá foram conseguindo arrastar os filhos para casa, porque a noite já ia bem escurinha e era hora da caminha.
Claro que nenhuma festa acaba assim. Tal como em todas as outras , esta também usava pilhas "Duracel". Alguém teve que ficar para desmontar e arrumar as aparelhagens e mais alguém teve de regressar na segunda feira de manhã, para as limpezas.
Festa encerrada e crónica terminada fica agora o desejo de um Feliz e Santo Natal para todos nós e que Jesus possa nascer nos nossos corações todos os dias.
O Escreveta Escrivão
