30 de Novembro de 2006
As cheias
As cheias
Em Rossio ao Sul do Tejo, quando as pessoas começam a ver os níveis da água do rio a subir, toda a gente que já viveu a experiência, fica com receio de perder os seus haveres e os seus animais. Só se pensa em conseguir por a salvo o máximo possível de coisas. É preciso levar o carro para a outra margem, na subida para Abrantes; é preciso levar os animais para sítios onde o rio não chegue. Os militares, normalmente, vem ajudar a retirar as coisas a quem não tem onde as guardar. Eles levam-nas para o quartel até as águas baixarem.
Quem tem familiares fora das zonas de cheia, pode lá pernoitar, os que não têm são repartidos pelo hospital e por outras instituições que se disponibilizam.
São dias e noites de vigília à espera de boas noticias. Quando o rio baixa é altura de ver quais foram os estragos e é hora de limpar, arrumar para que a vida possa voltar à normalidade.
Texto de Mariana Almeida - Turma D
São dias e noites de vigília à espera de boas noticias. Quando o rio baixa é altura de ver quais foram os estragos e é hora de limpar, arrumar para que a vida possa voltar à normalidade.
Texto de Mariana Almeida - Turma D
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