Escola do Rossio no Porto
Já “biemos” e “bimos” o “binho”
Já “biemos” e “bimos” o “binho”
No dia 8 de Junho de 2009, os alunos, auxiliares, professores e representantes da Associação de Pais da Escola de Rossio ao Sul do Tejo partiram rumo à aventura, com destino à Cidade do Porto, para um acantonamento de dois dias.
Não fora a atitude irresponsável do Sr. Crespo, que depois de ter acertado o contrato de aluguer do autocarro, para esta viagem (com um último contacto estabelecido três dias antes), teve um “ataque de amnésia”, próprio de pessoas para quem a palavra já não contará, nem terá qualquer valor e tudo teria sido perfeito.
Felizmente, em substituição veio um autocarro duma empresa do Entroncamento, com o Sr. Mário como motorista, que, pela simpatia que irradiava, depressa fez esquecer este incidente. No entanto, para ultrapassar o problema da falta de lugares deste autocarro, mais pequeno do que inicialmente previsto, o Presidente da Associação de Pais, o Sr. António Morgado levou a sua carrinha e o Clube Desportivo «Os Patos» emprestou outra, que foi conduzida por dois “condutores experientes”: a Elisabete Jacinto (Professora Teresa Mainha) e o Carlos Sousa (Professor Américo Pereira).
Uma palavra amiga de gratidão para o Clube Desportivo “Os Patos”, que continua a fazer jus ao seu lema de sempre, “Ao serviço da juventude” e sempre que é necessário e possível, não hesita em partilhar as suas carrinhas, quer com a Escola, quer com os Escuteiros locais. Um abraço firme e sentido ao seu Presidente Dr. Hélder Rodrigues e a todos os elementos da actual direcção, por manterem esta louvável atitude.
No meio deste irritante imbróglio, os Encarregados de Educação assumiram uma postura exemplar, que possibilitou a conjugação de esforços, no sentido de se superar este problema e manter a actividade, tão desejada pelas crianças.
No local do acantonamento, a EB 2-3 de Gervide, em Oliveira do Douro aguardava-os a Educadora Paula Pinheiro, que os ajudou, desde o início, a estabelecer os contactos necessários, para a organização e realização desta actividade escolar.
A primeira visita ao Porto foi efectuada de autocarro com paragem em alguns locais típicos, desta cidade, que foram previamente seleccionados.
No Estádio do Dragão efectuou-se a primeira paragem, mas sem sorte nenhuma. O segurança não deixou entrar ninguém, pelo que apenas puderam espreitar pelas grades do portão exterior.
De seguida, depois de um longo trajecto por ruas e avenidas da Cidade Invicta realizaram a segunda paragem, junto à foz do Rio Douro. Aí o mar agitado impressionou os viajantes de palmo e meio, que ainda caminharam descontraidamente pelo “Passeio Alegre”.
A Avenida dos Aliados também foi palmilhada de lés a lés, numa caminhada que os levou da Estação de São Bento até à Câmara Municipal do Porto, de onde viajaram de metropolitano, até Vila Nova de Gaia.
A saída do túnel do metropolitano para a superfície e directamente para o tabuleiro superior da Ponte de D. Luís foi um dos momentos mais sensacionais desta viagem. Daqui a paisagem que se avista é a de um autêntico postal ilustrado das cidades ribeirinhas do Rio Douro.
Quando a noite chegou, o cansaço de um dia agitado, mas bem vivido “levou-os ao tapete”. Alinhadas as colchonetas e os sacos-cama, no Pavilhão da Escola prepararam-se para dormir, pois o dia seguinte traria ainda mais aventuras e tornava-se necessário recuperar todas as energias já dispendidas.
Durante a noite a chuva ensaiou um ritmo melancólico, que ajudou a embalar os viajantes até de manhã. Tal como o dia, a noite também foi célere em passar.
O pequeno-almoço foi servido na escola e logo que tocou a campainha trocaram de lugar com os alunos locais: Estes entraram para as salas, enquanto os Rossienses saíram da escola, ao encontro de novas aventuras, em Gaia e no Rio Douro.
Primeiro visitaram as caves da Família Vasconcelos, onde um dos proprietários explicou e mostrou toda a história e dinâmica da produção do Vinho do Porto. Os alunos, mais atentos ficaram, quando ouviram, pela primeira vez, a pronúncia do norte bem vincada na forma de falar deste nosso amigo “Basconcelos”.
“Os camions bêm e bão transportando o binho da nossa quinta em Meson Frio…”
Depois chegou a prova do “binho bintage” e apesar dos relógios indicarem o meio da manhã, nenhum dos adultos do grupo se recusou a molhar a língua, enquanto os alunos os imitavam, mas... com copos de água.
Depois de saírem das caves “Basconcelos” dirigiram-se ao barco, que já os aguardava entre os “rabelos em exposição” para efectuarem o famoso “Cruzeiro: Cinco pontes e Foz do Rio Douro”.
Sentados juntos dos seus acompanhantes os alunos observaram as margens com muita atenção, mantidos na "ordem" por um marinheiro rude e mal-encarado, talvez saído de uma qualquer história de piratas. Mas foi indiferente, pois o que mais prendia a atenção era a paisagem. Do rio as cidades do Porto e de Gaia ainda pareciam mais bonitas.
O almoço marcou o fim desta maravilhosa visita à zona do Rio Douro e depois do estômago bem tratado, na Escola de acolhimento iniciaram o regresso visitando as Cidades de Espinho, Aveiro e Figueira da Foz.
Foram mais algumas oportunidades que tiveram para verificarem, ao vivo e a cores, muitas das realidades impressas nos manuais escolares e que foram abordadas ao longo do ano lectivo.
Na Figueira da Foz tomaram a última refeição e claro, como não podia deixar de ser, o local escolhido foi o famoso e desejado “Mac Donald’s”.
À chegada a Abrantes os familiares amontoaram-se novamente, para receberem os animados viajantes cheios de histórias para contar.
Aos poucos a entrada do Bairro de São José Operário ficou vazia e tudo voltou ao normal, embora a festa tenha continuado noite dentro, pois alguns não quiseram perder o concerto de David Fonseca, no Aquapólis, que marcava o início das Festas da Cidade de Abrantes.
Em jeito de conclusão poderíamos afirmar, que da enCRESPação inicial à tranquilidade final valeu a pena trocar os “vês pelos bês”!
Mas atenção, que com esta "irrequieta" Comunidade Escolar de Rossio ao Sul do Tejo, teremos que nos despedir, sempre, com um simples “até já”!
Não fora a atitude irresponsável do Sr. Crespo, que depois de ter acertado o contrato de aluguer do autocarro, para esta viagem (com um último contacto estabelecido três dias antes), teve um “ataque de amnésia”, próprio de pessoas para quem a palavra já não contará, nem terá qualquer valor e tudo teria sido perfeito.
Felizmente, em substituição veio um autocarro duma empresa do Entroncamento, com o Sr. Mário como motorista, que, pela simpatia que irradiava, depressa fez esquecer este incidente. No entanto, para ultrapassar o problema da falta de lugares deste autocarro, mais pequeno do que inicialmente previsto, o Presidente da Associação de Pais, o Sr. António Morgado levou a sua carrinha e o Clube Desportivo «Os Patos» emprestou outra, que foi conduzida por dois “condutores experientes”: a Elisabete Jacinto (Professora Teresa Mainha) e o Carlos Sousa (Professor Américo Pereira).
Uma palavra amiga de gratidão para o Clube Desportivo “Os Patos”, que continua a fazer jus ao seu lema de sempre, “Ao serviço da juventude” e sempre que é necessário e possível, não hesita em partilhar as suas carrinhas, quer com a Escola, quer com os Escuteiros locais. Um abraço firme e sentido ao seu Presidente Dr. Hélder Rodrigues e a todos os elementos da actual direcção, por manterem esta louvável atitude.
No meio deste irritante imbróglio, os Encarregados de Educação assumiram uma postura exemplar, que possibilitou a conjugação de esforços, no sentido de se superar este problema e manter a actividade, tão desejada pelas crianças.
No local do acantonamento, a EB 2-3 de Gervide, em Oliveira do Douro aguardava-os a Educadora Paula Pinheiro, que os ajudou, desde o início, a estabelecer os contactos necessários, para a organização e realização desta actividade escolar.
A primeira visita ao Porto foi efectuada de autocarro com paragem em alguns locais típicos, desta cidade, que foram previamente seleccionados.
No Estádio do Dragão efectuou-se a primeira paragem, mas sem sorte nenhuma. O segurança não deixou entrar ninguém, pelo que apenas puderam espreitar pelas grades do portão exterior.
De seguida, depois de um longo trajecto por ruas e avenidas da Cidade Invicta realizaram a segunda paragem, junto à foz do Rio Douro. Aí o mar agitado impressionou os viajantes de palmo e meio, que ainda caminharam descontraidamente pelo “Passeio Alegre”.
A Avenida dos Aliados também foi palmilhada de lés a lés, numa caminhada que os levou da Estação de São Bento até à Câmara Municipal do Porto, de onde viajaram de metropolitano, até Vila Nova de Gaia.
A saída do túnel do metropolitano para a superfície e directamente para o tabuleiro superior da Ponte de D. Luís foi um dos momentos mais sensacionais desta viagem. Daqui a paisagem que se avista é a de um autêntico postal ilustrado das cidades ribeirinhas do Rio Douro.
Quando a noite chegou, o cansaço de um dia agitado, mas bem vivido “levou-os ao tapete”. Alinhadas as colchonetas e os sacos-cama, no Pavilhão da Escola prepararam-se para dormir, pois o dia seguinte traria ainda mais aventuras e tornava-se necessário recuperar todas as energias já dispendidas.
Durante a noite a chuva ensaiou um ritmo melancólico, que ajudou a embalar os viajantes até de manhã. Tal como o dia, a noite também foi célere em passar.
O pequeno-almoço foi servido na escola e logo que tocou a campainha trocaram de lugar com os alunos locais: Estes entraram para as salas, enquanto os Rossienses saíram da escola, ao encontro de novas aventuras, em Gaia e no Rio Douro.
Primeiro visitaram as caves da Família Vasconcelos, onde um dos proprietários explicou e mostrou toda a história e dinâmica da produção do Vinho do Porto. Os alunos, mais atentos ficaram, quando ouviram, pela primeira vez, a pronúncia do norte bem vincada na forma de falar deste nosso amigo “Basconcelos”.
“Os camions bêm e bão transportando o binho da nossa quinta em Meson Frio…”
Depois chegou a prova do “binho bintage” e apesar dos relógios indicarem o meio da manhã, nenhum dos adultos do grupo se recusou a molhar a língua, enquanto os alunos os imitavam, mas... com copos de água.
Depois de saírem das caves “Basconcelos” dirigiram-se ao barco, que já os aguardava entre os “rabelos em exposição” para efectuarem o famoso “Cruzeiro: Cinco pontes e Foz do Rio Douro”.
Sentados juntos dos seus acompanhantes os alunos observaram as margens com muita atenção, mantidos na "ordem" por um marinheiro rude e mal-encarado, talvez saído de uma qualquer história de piratas. Mas foi indiferente, pois o que mais prendia a atenção era a paisagem. Do rio as cidades do Porto e de Gaia ainda pareciam mais bonitas.
O almoço marcou o fim desta maravilhosa visita à zona do Rio Douro e depois do estômago bem tratado, na Escola de acolhimento iniciaram o regresso visitando as Cidades de Espinho, Aveiro e Figueira da Foz.
Foram mais algumas oportunidades que tiveram para verificarem, ao vivo e a cores, muitas das realidades impressas nos manuais escolares e que foram abordadas ao longo do ano lectivo.
Na Figueira da Foz tomaram a última refeição e claro, como não podia deixar de ser, o local escolhido foi o famoso e desejado “Mac Donald’s”.
À chegada a Abrantes os familiares amontoaram-se novamente, para receberem os animados viajantes cheios de histórias para contar.
Aos poucos a entrada do Bairro de São José Operário ficou vazia e tudo voltou ao normal, embora a festa tenha continuado noite dentro, pois alguns não quiseram perder o concerto de David Fonseca, no Aquapólis, que marcava o início das Festas da Cidade de Abrantes.
Em jeito de conclusão poderíamos afirmar, que da enCRESPação inicial à tranquilidade final valeu a pena trocar os “vês pelos bês”!
Mas atenção, que com esta "irrequieta" Comunidade Escolar de Rossio ao Sul do Tejo, teremos que nos despedir, sempre, com um simples “até já”!
(FOTOGRAFIAS EM patosonhador.blogspot.com )
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