Centro Escolar do Rossio:
"A verdadeira Lenda de São Martinho"
A data mágica de 11/11/11 chegou rapidamente e sem que por ela se desse conta. Tinha chegado o dia de São Martinho, mesmo sem verão e, por isso mesmo, sem sol. Durante toda a manhã daquela sexta feira, as crianças, com um ar triste e desolado olhavam insistentemente para as gotas de água que corriam pelas vidraças das janelas das salas de aulas. Nem mesmo o quadro interativo, naturalmente cativante e benéfico para as aprendizagens escolares mantinha o mesmo efeito, atrativo, naquele dia. De repente, a chuva tornara-se o centro de todas as atenções. Nos dias anteriores os alunos haviam "massacrado" os professores com questões sobre o dia de São Martinho e o "nosso" Magusto. Muitos deles mantinham bem vivas as recordações do ano letivo anterior. Queriam saber, à viva força, se voltariam a fazer os mesmos jogos e, mais ainda: se os poderiam repeti-los vezes sem conta...
A a chuva parecia querer responder-lhes sem dúvidas ou hesitações...
Aos poucos a tristeza ia tomando conta dos seus semblantes, cada vez mais carregados de tristeza!
Mas eis que, a trote no seu cavalo invisível chegou o milenar “Martinho”, que com a sua espada mágica rasgou o enorme manto de nuvens negras, que pairava sobre o Centro Escolar fazendo aparecer de novo, os bonitos sorrisos de todas as criançasaqui existentes, desde o pré-escolar ao primeiro ciclo. Rapidamente e sem perder tempo transformaram-se todas as zonas cobertos em espaços de convívio e de jogos e criaram-se quase uma dezena de propostas de atividades, para a miudagem. Professores e assistentes operacionais encarregaram-se da dinamização destes espaços e, deste modo, o tempo foi passando rapidamente, ultrapassando em muito o horário de trabalho de alguns dos envolvidos. Desde histórias, danças, canções, pinturas, e até corridas de carros de ladeira, que na falta destas foram puxados e empurrados pelos próprios alunos, tudo serviu para “animar a malta”.
As castanhas assadas na sempre disponível “Pastelaria Tágide” chegaram já no final dos jogos e foi a única oportunidade de descansar um pouco da canseira daquela tarde numa “escola” que nunca pára de inventar e promover animação. A campainha da escola lá ia repetindo os toques programados para dias normais, como que querendo manter o horário habitual. A pobre coitadinha bem se esforçou mas ninguém lhe ligou.
A caruma, essa ficou no pátio, encharcada, a pingar a água da chuva, como que mantendo a esperança que uma possível bonança ainda possibilite a única coisa que faltou na festa de São Martinho: saltar a fogueira!
Eu já estou a tomar balanço!
Mas eis que, a trote no seu cavalo invisível chegou o milenar “Martinho”, que com a sua espada mágica rasgou o enorme manto de nuvens negras, que pairava sobre o Centro Escolar fazendo aparecer de novo, os bonitos sorrisos de todas as criançasaqui existentes, desde o pré-escolar ao primeiro ciclo. Rapidamente e sem perder tempo transformaram-se todas as zonas cobertos em espaços de convívio e de jogos e criaram-se quase uma dezena de propostas de atividades, para a miudagem. Professores e assistentes operacionais encarregaram-se da dinamização destes espaços e, deste modo, o tempo foi passando rapidamente, ultrapassando em muito o horário de trabalho de alguns dos envolvidos. Desde histórias, danças, canções, pinturas, e até corridas de carros de ladeira, que na falta destas foram puxados e empurrados pelos próprios alunos, tudo serviu para “animar a malta”.
As castanhas assadas na sempre disponível “Pastelaria Tágide” chegaram já no final dos jogos e foi a única oportunidade de descansar um pouco da canseira daquela tarde numa “escola” que nunca pára de inventar e promover animação. A campainha da escola lá ia repetindo os toques programados para dias normais, como que querendo manter o horário habitual. A pobre coitadinha bem se esforçou mas ninguém lhe ligou.
A caruma, essa ficou no pátio, encharcada, a pingar a água da chuva, como que mantendo a esperança que uma possível bonança ainda possibilite a única coisa que faltou na festa de São Martinho: saltar a fogueira!
Eu já estou a tomar balanço!
O Escreveta Escrivão