Já cá estamos!
No dia 15 de setembro, depois dos pais e dos encarregados de educação já o terem feito dois dias antes, foi a vez do regresso das crianças ao Centro Escolar de Rossio ao Sul do Tejo.
Eram quase 120 e vieram aperaltadas para festejar o primeiro dia de aulas. Irrequietas como se quer, deambularam por salas, pátios e corredores detetando todas as alterações operadas na sua ausência.
Claro que notaram logo, a presença de mais amigos no Centro Escolar. Aos mais pequenos do Jardim de Infância juntaram-se os alunos do Jardim de Infância de Arrifana e aos do Primeiro Ciclo juntaram-se os alunos da Escola de Arreciadas.
Foi triste ver encerrar estes estabelecimentos escolares e os pais destas crianças sentiram como mais ninguém esta situação. Muitos deles passaram por lá. Ali aprenderam a crescer, a ler, escrever e a contar e de lá trouxeram muitas histórias para partilhar.
As crianças, essas não estão nem aí! Elas querem é correr, brincar, pular e aqui há muito mais espaço para o fazerem.
Mas como é da praxe, não faltaram o choro, a baba e o ranho, entre os mais pequenos, que perante um mundo novo e recordando as advertências caseiras como, “Deixa que quando fores para a escola ganhas juízo na tola!” ou “Faz isso na escola faz e logo verás!”, sentiram-se abandonados e um forte aperto no coração que fez saltar a emoção!
Estas situações acontecem apenas nos primeiros minutos de ambientação, porque logo de seguida passam todas as suas emoções para professores e assistentes operacionais , que ficam com os cabelos em pé e as vozes roucas de tanto se querem fazer ouvir.
Para uns, a campainha da escola demorou a tocar e, para outros tocou cedo demais.
E lá foram eles de novo para casa sorrindo e com novas histórias para contar!
-A partir de amanhã já é para trabalhar a sério! – comentou um deles, com ar convencido, mesmo à saída da escola, enquanto se pendurava no braço da mãe.
Eram quase 120 e vieram aperaltadas para festejar o primeiro dia de aulas. Irrequietas como se quer, deambularam por salas, pátios e corredores detetando todas as alterações operadas na sua ausência.
Claro que notaram logo, a presença de mais amigos no Centro Escolar. Aos mais pequenos do Jardim de Infância juntaram-se os alunos do Jardim de Infância de Arrifana e aos do Primeiro Ciclo juntaram-se os alunos da Escola de Arreciadas.
Foi triste ver encerrar estes estabelecimentos escolares e os pais destas crianças sentiram como mais ninguém esta situação. Muitos deles passaram por lá. Ali aprenderam a crescer, a ler, escrever e a contar e de lá trouxeram muitas histórias para partilhar.
As crianças, essas não estão nem aí! Elas querem é correr, brincar, pular e aqui há muito mais espaço para o fazerem.
Mas como é da praxe, não faltaram o choro, a baba e o ranho, entre os mais pequenos, que perante um mundo novo e recordando as advertências caseiras como, “Deixa que quando fores para a escola ganhas juízo na tola!” ou “Faz isso na escola faz e logo verás!”, sentiram-se abandonados e um forte aperto no coração que fez saltar a emoção!
Estas situações acontecem apenas nos primeiros minutos de ambientação, porque logo de seguida passam todas as suas emoções para professores e assistentes operacionais , que ficam com os cabelos em pé e as vozes roucas de tanto se querem fazer ouvir.
Para uns, a campainha da escola demorou a tocar e, para outros tocou cedo demais.
E lá foram eles de novo para casa sorrindo e com novas histórias para contar!
-A partir de amanhã já é para trabalhar a sério! – comentou um deles, com ar convencido, mesmo à saída da escola, enquanto se pendurava no braço da mãe.
Virando-se para trás ainda gritou:
"-Até amanhã escola!"
Lá dentro, a professora tomou consciência deste facto deixou-se cair na cadeira da secretária e olhando a sala antes arrumada respirou fundo e exclamou baixinho:
-Mantém a calma...vamos viver um dia de cada vez!
"-Até amanhã escola!"
Lá dentro, a professora tomou consciência deste facto deixou-se cair na cadeira da secretária e olhando a sala antes arrumada respirou fundo e exclamou baixinho:
-Mantém a calma...vamos viver um dia de cada vez!
"O repórter Escreveta"
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